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PF cumpre mandados de busca e apreensão contra garimpo no sul do Pará

  • Foto do escritor: Portal Rm Notícias
    Portal Rm Notícias
  • 31 de mai. de 2023
  • 2 min de leitura

Duas aeronaves foram apreendidas no Aeroporto de Novo Progresso/PA, já a outra foi na cidade de Poconé/MT.

Imagem: Divulgação/Polícia Federal

A Polícia Federal prendeu duas pessoas e apreendeu três aeronaves durante a Operação Baú, na Terra Indígena do Baú, no sul do Pará, nesta terça-feira (30/5). Na ação foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão.


A operação é feita em conjunto com o Ibama, Ministério Público Federal, Funai, Anac e ICMBio, com objetivo de reprimir a extração ilegal de ouro. O alvo é desmobilizar garimpos ilegais e inutilizar balsas no rio Curuá, área do município de Altamira/PA.


Em um dos mandados de busca e apreensão foi preso um cacique Kayapó, por posse ilegal de uma espingarda de calibre 12 e de uma pistola. No local também foi apreendido um cano de espingarda acoplado a uma mira telescópica. Em uma fazenda, local de outro mandado, o gerente do local também foi preso em flagrante por posse ilegal de arma de fogo, um rifle de calibre 22.


Duas aeronaves foram apreendidas no Aeroporto de Novo Progresso/PA, já a outra foi na cidade de Poconé/MT.


A investigação apura crimes de usurpação de patrimônio da União, extração de recursos minerais sem autorização legal e associação criminosa.


Além de problemas ambientais e econômicos, a existência de garimpo ilegal na TI Baú gera conflitos não só entre Kayapós e garimpeiros, mas também entre os próprios indígenas, pois alguns deles foram cooptados a trabalhar em prol do garimpo, inclusive com função de liderança.


Em agosto de 2022, um grupo de cerca de 40 garimpeiros foi rendido e mantido sobre vigilância pelos indígenas da TI Baú, enquanto realizavam a extração ilegal de ouro. O clima de tensão gera, inclusive, risco de morte.


As investigações apontam que alguns indígenas são líderes nos garimpos ilegais, recebendo valores mensais para permitirem a atividade ilícita no interior da área protegida, embora a grande maioria dos Kayapós seja contrário as atividades ilegais nas terras indígenas.


O Impacto com informações da Polícia Federal


 
 
 

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