Homem mata travesti e deixa outra baleada no Pará

Crime teria sido praticado por homem que estava em uma caminhonete preta

A travesti João Vitor Magalhães foi morta a tiros | Reprodução

Apesar de a transfobia ser crime no Brasil desde 2019, o país é ainda o que mais mata pessoas trans e travestis em todo o mundo pelo 13° ano consecutivo.

O número de assassinatos de mulheres trans e travestis é o maior desde 2008 — ano em que o dado começou a ser registrado.

Mais duas travestis foram vítimas de violência, sendo que uma delas não resistiu e veio a óbito. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil de Parauapebas, no sudeste do Pará.

A travesti João Vitor Magalhães (identidade social não informada) e a amiga, Vitória, foram baleadas na madrugada do último domingo (11), na Avenida Presidente Kennedy com a Rua Rio Branco, no Bairro Beira Rio, ponto estratégico de prostituição.

Segundo informações, às vítimas foram feridas por um homem que estava em uma caminhonete preta e até o momento não se sabe a motivação do crime, Vitória foi ferida na perna, socorrida e encaminhada ao Hospital Municipal de Parauapebas (HMP) pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). O quadro de saúde dela é estável. No local, foram encontradas diversas munições de pistola 9 mm, além de um coldre velado.

João Vítor tinha passagem pela polícia, sendo presa em 2020 pelo crime de agressão física, na ocasião, ela foi encaminhada para a Seccional de Polícia Civil de Parauapebas na companhia de uma outra travesti.

Quem tiver informações que possam levar a identificação do acusado pode entrar em contato com o 181 da Polícia Civil que o sigilo é garantido.

Com informações Brasil de Fato e Pebinha de Açúcar